A alimentação não tem função apenas de saciar a fome ou nutrir o corpo. Assim, quando buscamos algo para comer, levamos em conta mais fatores do que imaginamos para essa escolha. Aspectos culturais, biológicos, sensoriais e psicológicos são alguns dos que influenciam nesse ato tão complexo que é o comer.
Além das questões fisiológicas, como fome e saciedade, e das nutricionais, como a necessidade de energia e nutrientes, nossa cultura é um aspecto intrínseco às nossas escolhas alimentares. A disponibilidade de alimentos e os aprendizados de um povo são alguns dos aspectos que influenciam na construção da sua cultura alimentar. Nessa perspectiva, a cultura, da qual aprendemos e na qual nos desenvolvemos, é a lente pela qual enxergamos a comida, desde as noções mais básicas, como a ideia do que serve ou não para comer, a qual, no entanto, pode variar muito de um povo para outro.
Outro determinante alimentar é o fator psicológico. Nossas experiências com a alimentação também moldam como a vemos, assim surgem, por exemplo, as comidas afetivas, que são aqueles alimentos que nos trazem conforto, por estarem associados a boas memórias. Nesse sentido, experiências negativas com a alimentação também podem impactar na nossa relação com a comida, como ocorre em casos de compulsão alimentar.
Os nossos sentidos, também, são motivadores importantíssimos da nossa alimentação. O ato de comer também deve ser algo prazeroso e para isso trabalham nossos 5 sentidos, pelos quais a comida nos atrai e nos permite experienciá-la, seja em sabor, aparência, cheiro, textura, temperatura ou sons.
Ademais, crenças pessoais, filosofias de vida, como o veganismo, costumes familiares e as condições socioeconômicas, que definem o poder de compra do indivíduo, são muito relevantes para definir o que comemos. Desse modo, a escolha do que comer é influenciada por diversos fatores e varia de acordo com o contexto de cada indivíduo.
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